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Exercícios têm efeitos nos hormônios reguladores do apetite e podem ajudar a reduzir a ingestão energética.

O controle fisiológico da regulação do apetite envolve hormônios circulantes com propriedades orexigênicas (estimulantes do apetite) e anorexigênicas (inibidoras do apetite) que induzem alterações na ingestão energética por meio das percepções de fome e saciedade.

Como a eficácia do exercício para induzir a perda de peso é um tópico controverso, há considerável interesse no efeito do exercício sobre os hormônios reguladores do apetite, como grelina acilada, peptídeo YY (PYY), peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1 )) e polipeptídeo pancreático (PP).

A regulação do apetite após uma sessão de atividade física é provavelmente afetada pela diminuição na grelina acilada e por um aumento dos hormônios intestinais como o GLP-1, PYY e PP (polipeptídio pancreático).

Exercícios de maior intensidade apresentam um efeito mais consistente sobre a grelina acilada do que exercícios aeróbicos. Tanto os níveis de GLP-1 quanto os de PYY também apresentam relação com exercício, mas ainda não se sabe com certeza se a duração é um fator mais importante que a intensidade.

O GLP-1 atua no retardo do esvaziamento gástrico e induzindo à saciedade no sistema nervoso central, o polipeptídio pancreático atua estimulando a liberação da secreção gástrica e o PYY diminui a motilidade intestinal e aumenta a saciedade.

Dessa forma, pode-se perceber a importância dos hormônios intestinais para a regulação ou até mesmo a perda de peso.

Fonte: Effects of exercise intensity on plasma concentrations of appetite-regulating hormones: Potential mechanisms





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